Saio sem destino em busca de mim mesma.
O carro me leva nem sei onde.... olho no retrovisor...vislumbro um rosto cansado, marcado pela secura da vida.
Chego ao destino que o inconsciente me levou. Há muitas árvores. Ladeiam o caminho como sentinelas mudas da vida. Alguns bancos esparsos pelo gramado. Um velhinho ali... uma criança acolá...
Sento-me perto do lago, busco o reflexo da minha imagem na água.
Quem é você mulher? Aonde a vida te levou? O que quer mais? Já não viveu? Já não amou? Já subiu montanhas, cruzou os céus, o que mais quer mulher? Teu coração não forjou-se na lâmina do aço?
De repente naquela imagem refletida na água, vejo um brilho surgir nos olhos... o confôrto do encontro do que vim buscar.... eu mesma... achei... reencontrei a minha parte mulher, a vontade de amar, a vontade de voltar a querer.
E, agora sim, seguir por esta estrada que leva aos dois caminhos possíveis, ao ápice do amor, e da dor.... com uma ponta de esperança de te encontrar, e meu coração bater novamente, daquele jeito que só a gente sabe como....
O carro me leva nem sei onde.... olho no retrovisor...vislumbro um rosto cansado, marcado pela secura da vida.
Chego ao destino que o inconsciente me levou. Há muitas árvores. Ladeiam o caminho como sentinelas mudas da vida. Alguns bancos esparsos pelo gramado. Um velhinho ali... uma criança acolá...
Sento-me perto do lago, busco o reflexo da minha imagem na água.
Quem é você mulher? Aonde a vida te levou? O que quer mais? Já não viveu? Já não amou? Já subiu montanhas, cruzou os céus, o que mais quer mulher? Teu coração não forjou-se na lâmina do aço?
De repente naquela imagem refletida na água, vejo um brilho surgir nos olhos... o confôrto do encontro do que vim buscar.... eu mesma... achei... reencontrei a minha parte mulher, a vontade de amar, a vontade de voltar a querer.
E, agora sim, seguir por esta estrada que leva aos dois caminhos possíveis, ao ápice do amor, e da dor.... com uma ponta de esperança de te encontrar, e meu coração bater novamente, daquele jeito que só a gente sabe como....
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Chego até rir desse meu estado, é simplesmente humilhante ouvir comentários do tipo: Nossa! O que aconteceu com você? Era tão alegre... Vejo tudo isso com um olhar irônico, a alguns tempos, se me lembro bem, era conhecida como a "palhaça", a alegre. Agora meus "amigos" me vêem com pena, talvez estejam incomodados com minha mudança. Eu tento esconder minha tristeza fazendo brincadeiras, mas até agora só consegui ser arrogante e sarcástica. Já me cansei de pessoas dizendo que eu não sou assim... Bom, eu sou assim, e estou assim... Não vou lutar contra isso, sei que é em vão... O jeito agora é ver se os outros se acostumam com esse meu jeito, não irei colocar uma mascara em mim, prefiro que me odeiem pelo meu jeito de ser agora, do que me amem pelo jeito que não consigo mais ser!
