31 janeiro 2008

Versos que eu fiz pra você

Eu tenho muita coisa guardada, muita coisa que escrevo em meu silêncio pra você. Um dia, vou pegar tudo e te entregar, você pode queimar, pode até jogar fora, mas eu vou entregar com carinho, como se você tivesse recebendo com ternura. Se vai valer a pena isso??? Não questiono isso em mim, não espero nada em troca, por isso que não tenho mágoas tão profundas. Não, não... você não está entendendo.... eu escrevo para o meu "pedaço de céu", e não para o "sem nome"...
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Ilustro mistérios enquanto me desnudo pra você, tirando cada peça que cobre o meu corpo. Você nem imagina quanta sinceridade existe em mim. Agora não tenho dedos famintos de reações nem lábios lascivos. Agora tudo é toque leve e avisado, histórias bem-datadas e beijo breve. E no rosto eu cultivo com afinco essa expressão fria e o olhar vazio. Tudo é disfarce e nenhuma verdade. Eu aprendi a cultivar distâncias. Finalmente eu troquei a minha real intensidade pela postura calculadamente adequada de moça frágil. Finalmente eu construí um personagem sem nenhuma poesia. Agora, todo o meu afeto é discreto e as minhas taquicardias
semi-ausentes.

30 janeiro 2008

Todo dia

Às vezes,
quase todo dia,
eu te imagino na minha frente
e dou um abraço no vazio.


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Nos meus desenhos infantis (que não evoluíram com a minha idade) nenhum dos meus personagens tinham os pés, o que mais tarde alguém que dizia ter lido tudo sobre Freud desvendou pra minha mãe:"Ela acha que todos os membros da família são pessoas incompletas..." Nunca pensei que se tivesse que ler Freud pra descobrir uma obviedade dessas. Na época eu não entendi, hoje percebo que quando criança eu já possuía minhas pequenas sabedorias. Tenho uma outra interpretação: talvez a falta dos pés fosse só uma forma de dizer que a incógnita pra mim eram os caminhos... ou, simplesmente, a dificuldade mesma que eu sempre tive para desenhá-los.

29 janeiro 2008

Por que as rosas morrem mesmo quando regadas com todo o cuidado?

A rosa morre, porque é a vontade da rosa morrer.

Mas por que quer isso a rosa, se sendo assim bela, cheirosa e inspiradora, linda e formosa
seria feliz e amada para sempre?

Porque a rosa, como todas as coisas que tem nome, é limitada, e a rosa, como todas as coisas que tem vontade, é livre.
Assim é que, tendo conhecido seus limites e sabendo que só é livre aquele que exerce sua liberdade, a rosa quer morrer, e deixar de ser rosa, para ser livre pois se deixar de ser livre, deixa de ser rosa, deixa de ser qualquer coisa.

28 janeiro 2008

Frio e chuva....

Com esse tempinho, a gente acorda cedo, com umas ideias... Mas............. Não somente por um dos comentários feito aqui, e nem tanto pelo fato de eu ser do interiorrrrrrrr, mas o motivo deste texto que faço hoje é que me bateu uma saudade muito grande do meu sonho......
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– Cê tá sumido, cumpade Pedro. Pru onde tem andado, home?

– Tive meio perrengado, cumpade Jacinto. Mais agora tô mais mió, pronto pra otra. O andaço que deu aqui na Mutuca me pegô de cheio. O figo num quiria funcioná e o trem teve preto, cumpade... Mais o qui piorô tudo foi um inchaço no jueio dispois da queda qui levei lá pra cima da serra... Foi três dias de cama e o qui me levantô foi banhá o lugá cum infusão de foia de carqueja e cataplasma de raiz de pariparoba cum mé de abeia, qui a Josefa preparô pra mim.

– Ah, é. Eu sube qui isturdia ocê teve lá naquela cidade du interior, pra cima da serra. Que qui ocê foi fazê lá?

– Oia, cumpade Jacinto, eu num divia contá isso pra ninguém, mas ocê é de toda cunfiança e peço pro assunto morrê aqui mesmo...

– Eu num vô cumprometê ocê, cumpade Pedro. Cê me cunhece desde que nois era rapaz e nunca te traí in nada. Além de tudo, cumo ocê sabe, tenho meus segredinhos tamém...

– Pois é, cumpade. Eu subi a serra só pra vê a Rezinha, aquela menina bonitinha e dengosa que nois conheceu há muito tempo lá na iscola e de quem eu nunca mais se me isquici...

– Mas a Rezinha num tem namorado não home? Ocê sabe que o pessoá pra cima da serra é brabo, e gosta mesmo é de pinicá e riscá com faca os atrivido e, se tivé otro, já fica marrado no pé de piqui pra sê ripitido o sirviço no dia siguinte...

– É eu sei. Mais eu sube tumem que a Rezinha tinha mandado aquele namorado viado dela pastá fazia tempo e num tinha arrumado otro não. Tamém eu só quiria vê ela, sem otras intenção, pois sei tamém qui a muié é danada de séria...

– E cumé qui foi, viu ela?

– Na sexta-feira da semana retrasada, mandei a Josefa iscová e passá minha rôpa de casamento, engraxei a butina, disamarrotei o chapéu de lebre e no dia siguinte fui isperá a jardinera pra subi a serra, lá na curva da cacimba. Iantes eu tinha pegado um frango e panhado uma capanga cheia de quiabo pra levá pra Rezinha. Chegá de mão banano num dá né...

– Ocê chegô, viu a muié, intregô o frango e os quiabo e vortô, né cumpade?

– Qui nada, sô. Num foi fáci assim não. Chegano na cidade, fui informado que a Rezinha tinha uma venda de pano no povoado. Fui pra lá, passei na carçada do otro lado da rua umas treis veis, vi a Rezinha atendeno os fregueis lá dentro da loja, mas as minha perna tava bamba, o suô frio iscorreno, eu tremeno da cabeça aos pé e quedê corage de intrá... Oia, cumpade, num é qui a diaba da muié tava mais bunita do que quando nóis cunheceu ela nos tempo de iscola? Arta, elegante, cabelo cumpridu, andar facero. Mar cumparano, ela tem inté umas parecença com aquela moça que te mostrei outro dia o retrato no jorná... Farta só tê o cabelo um pôco mais cumprido e craro, caino pru riba da testa. Pro meu gosto e sem ixagero ninhum, a Rezinha é inté mais bunita qui a otra moça...

– Ocê ainda gosta muito da Rezinha, né cumpade Pedro? Pra vê isso tudo numa oiada só é pruquê seu amô supitô cumo uma brabeza de tempestade...

– Bota gostá nisso, cumpade Jacinto! Ela não é cumo a Josefa, qui eu respeito, mais num dá nem pra compará ...

– Intão, que qui cunteceu dispois? Disimbucha logo, cumpade, qui eu tô cum pressa.

– Jeitei o chapéu na cabeça, rispirei fundo e no que arrisurvi intrá, meio zambo das perna e com as vista iscura, eu trupiquei na solera da porta, pirdi o prumo e isburrachei no chão, juntinho dos pés da Rezinha. Os quiabo isparramaro pro tudo qui era canto, a imbira que marrava os pé do frango rebentô e ele deu aquela vuada, sentando lá in riba de uma bancada de pano, ispantado e cacarejano feito um doido... No sulavanco do tombo, eu bati com a perna no armário onde tava pindurada umas roupa pronta, o vidro dele quebrô e caiu no meu jueio, dando um taio de mais de seis dedo... Foi uma confusão danada, com a Rezinha e os fregueis quereno me levantá e intancá o sangue qui saía pareceno inté um isguicho... Foi aí que a dona da venda me reconheceu e falô dicidida e muito braba:
– Após tanto tempo sem notícias, o senhor me aparece aqui, provocando essa confusão toda! Catarino – ordenô pro impregado – pegue aquele frango, cate os quiabos que o Seu Pedro esparramou na loja e ponha tudo numa sacola. Mande medicá-lo lá no hospital, acompanhe-o à rodoviária e embarque-o de regresso à cidade dele em companhia de seus presentes.

– Me discurpe, mais eu vim trazê esse frango e uns quiabinho pra sinhora cumê com angu no armoço de dumingo... Cunteceu isso tudo pruquê eu fiquei tão aturduado com a beleza da sinhora, qui pirdi o jeito inté de caminhá... Me deu umas parpitação esquisita, as perna bambiô, as vista iscureceu e eu só dei de si quando tava isparramado no chão, com o jueio todo regaçado, quemano feito fogo...

– Qui vexame, hein cumpade Pedro?

– É, cumpade Jacinto. Eu só quiria vê a Rezinha e dei muita contrariedade pra ela e vergonha pra mim. Mais, apesar de tudo, eu vi e apriciei toda a sua furmusura... Sinti inté o chero de hortelã que saía de sua boca quando ela viu a sanguera e abaxô pra me socorrê e amarrá umas tira de pano no meu jueio... E como ela de pirtinho é bunita, sô... Tinha um perfume de flô de laranjera misturado cum arfazema e manjericão, que meu nariz nunca tinha cherado iantes e eu num vô isquecê nunca mais... A pele da cara dela era viçosa e rosada qui nem uma romã bem madurinha... Os cabelo cumprido tinha um chero agradave de jasmim e tava iguarzinho a cor das asa de tiziu, de tão pritinho que era. Tudo nela era bunito, mais eu só num gostei de uma coisa ...

– Ocê num gostô de quê, cumpade Pedro?

– Da carça cumprida qui ela vistia. Era desse ticido qui tem o nome de “jeans” e num sei pruquê a gente tem qui lê “dins”. Ocê já pensou a pele macia e dilicada da Rezinha roçano naquela lixa? Pode inté saí sangue... Tenho uma girisa danada por esses pano. O danado parece inté côro cru ou feito em tiar de pau, de tão grossero qui é. E o que eu num intendo é qui quanto mais disbotado, sujo e às veis inté rasgado, ele é mais chique... Parece inté invenção de miricano...

– Nisso ocê tem razão, cumpade Pedro.

– Si um dia eu pudê falá tra veis cum a Rezinha, cumpade Jacinto, a primera coisa qui vô pedi é pra ela usá saia ou, se num gostá, carça de viludo, seda ou otro pano macio quarqué. O corpo dela num pode ser martradado assim não... Ela vai sê muito mais facera se sigui os meus conseio...

– Isso mesmo, cumpade. De pano ocê inté qui intende. Mais de muié, é um fracasso...

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Um dia....... eu faço uma continuação disso..... é que a Rezinha sem o sonho dela, “farta” inspiração... Photobucket

27 janeiro 2008

Queria

Sabe eu tenho um amor asfixiante que não me dá espaço para pensar, um amor que me dá vontade de berrar até a garganta sangrar. Que me dá vontade de estiletar o braço com o nome dele. Um amor que eu queria que escutasse chamando seu nome de cidades à distância e acalmasse o caos do universo com um simples abraço dele. Um amor cujo beijo me dá frio na barriga. Que me dá dor de cabeça de tanto pensar nele e que essa dor só pararia com um beijo dele. Queria que ele morresse de ciúmes de todos meus amigos e me xingasse toda vez que eu ficasse insegura. E que me curasse essa insegurança com um simples olhar ou demonstração de afeto. Que me instigasse a tatuar seu nome por lugares espalhados do meu corpo, que pertence só a ele. Que me fizesse comprar seu perfume, e usá-lo em todas as minhas roupas para cheirá-las e senti-lo quando ele não estivesse comigo. Que me fizesse escrever poemas e músicas intensas explicando por A+B porquê de ele ser a razão da minha vida. Que quando lesse se calasse e quando eu menos esperasse, falasse que me amava. Queria que ele escolhesse minha roupa e penteasse meus cabelos. Que me fizesse cozinhar um jantar a luz de velas com vinho branco e existisse sobre trilha sonora sedutora. Que eu pudesse contar todos os meus segredos mais íntimos e irreveláveis sem medo de julgamento. Que me fizesse escrever cartas quilométricas. Que com ele, eu pudesse tomar banho de espuma, sair do banheiro nua e assistir filmes debaixo do cobertor no quarto refrigerado. E que o ar condicionado nos deixasse doentes para cuidar um do outro. Fazesse com que eu desse comida na boca, lambuzasse de sobremesa e depois lambesse o corpo inteiro. Com que eu tirasse milhares de fotos para poder fazer uma parede dos nossos momentos. Com que todos os dias fossem diferente, que todos fossem como a primeira vez. Queria ter asas e dividi-las com ele e quando ele não estivesse por perto me fizesse cair. Queria o meu amor pelo qual eu pudesse morrer, para tornar lindo o ato do meu viver.

26 janeiro 2008

Sem sacrifício!


De vez em quando me deparo com histórias em que o sacrifício é visto como algo nobre. Pessoas que se sacrificam por outras e sentem-se, por isso, grandiosas. Para mim, nenhuma vida é mais valiosa do que a outra. Portanto, acredito que ninguém merece o sacrifício de ninguém. Eu não estou disposta a me sacrificar por ninguém e por nenhuma causa, e dispenso qualquer sacrifício que se queira fazer em meu benefício. É claro que nos deparamos, ao longo da vida, com situações que exigem um esforço maior, mas sacrificios por isso não é a melhor saida, e sim encarar e suportar os momentos difíceis. O que eu não agüento é ouvir o discurso-cobrança que sempre vem acompanhado do sacrifício: Ah, mas eu fiz tanto por ele/ela e agora é isso que recebo em troca! Ou então os lamúrios de auto-piedade: Ah! Só eu sei como é difícil cuidar dele/dela... Na verdade, não consigo me comover com essas atitudes. Ou você está ali, ao lado, para cuidar e se solidarizar, sem ficar contabilizando a sua cota de sacrifício, ou caia fora! Porque depois é inevitável a cobrança. Quem se sacrifica sempre espera uma recompensa, nem que seja pós-morte. Como ninguém garante nada pra ninguém, eu sempre tento entender qual é a minha disposição e expectativa diante do que vai surgindo na vida para tomar minhas decisões. Como diz meu pai: Quem corre por gosto, não se cansa! Mas do contrário... já sabe né...

25 janeiro 2008

Semi-existência

Eu não sei o motivo, nem ao menos se é esse um fato real ou mera projeção, mas a verdade é que encontrei um jeito de não chorar ou pelo menos de minimizar meu pranto.
Eu canalizo todo o meu desassossego em letras, que formam palavras, que formam frases, que refletem o que sinto, sintetizando toda minha angústia.
Escrever simplesmente oprime minha dor.
Talvez seja a ação de torná-la palpável, explicável, visível (melhor dizer, legível). Eu desconto toda minha tristeza em folhas (as que estiverem pelo caminho, sem exceção). Transformo o desespero em fúria literária, escrevendo ininterruptamente a minha dor, personificando meus dissabores com a vida.
E de repente, não mais que de repente, cessa-se o desespero, deixando o silêncio do desamparo.
Sem face molhada, sem lágrimas, sem choro...
Apenas eu, a caneta e as folhas onde posso reler meu sofrimento por quantas vezes sentir vontade. Posso reviver a dor nos momentos que julgo oportunos. E mesmo assim quase não choro...
Talvez esta não passe de mais uma de minhas loucas suposições, mas o realmente importa é que mais uma vez sofri sem chorar.
Acho que isso me dará a frieza e dureza necessárias para conviver numa sociedade suja, da qual não aceito as regras e que destrói-me com suas máscaras.
Ainda sofro, mas já não choro sempre.
Meu peito se oprime em um pranto sufocado e esboço um falso sorriso acompanhado de um singelo comentário, tecido com uma certa malícia inconsciente.
E assim, à cada dia, vou aprendendo uma nova maneira de se viver nesse mundo ao qual nunca vou pertencer...
O sono se apossa de mim permitindo que não mais sofra ou pense.
Após transcrever minhas agonias, a sensação de fraqueza se apossa de mim, levando-me ao sono quase que instantaneamente.
Essa é minha semi-existência

24 janeiro 2008

O olhar...

...é tudo.
É reflexo exterior e interior.
É pelo olhar que passa a intensidade das emoções.
O olhar não engana.
O olhar revela tudo.
Os olhos são arma de sedução.
Os olhos denunciam o que queremos esconder.
Os olhos são tudo.


Porque a angústia, meu amor, é essa tristeza sem rosto, sem acontecimento, sem desencadeador, sem réu. É de repente não caber em lugar algum e escrever esse amontoado de palavras magoadas com ninguém. Essa angústia a gente não puxa, não escolhe, ela entra na gente assim como a noite caindo lenta e definitiva. E ela aperta teu peito com toda disposição do mundo. Angústia te tira do mundo de fora, te deixa encolhido olhando pra dentro, porque não se pode apontar o dedo e nem colocar a culpa em ninguém, ela simplesmente é esse mal-estar que te faz querer mudar tudo de lugar e se fazer alguns ajustes. Você não vai conseguir sequer fingir que está bem se ela te abraçar. Angustia te deixa enfastiado com a própria rotina, com o seu jeito antigo de conduzir as coisas. Ela te pede morte e renovação. Ela te impõe uma perda irremediável do que você era antes, ela te força a trocar de pele como se você tivesse tomado muito sol... sem proteção. O que a angústia quer de você é a desaceleração pra parar e contemplar e agir de acordo com o que pede a tua sede de alma...

Ela vem pra gritar aquilo que seu coração sussurrou tantas vezes num momento em que você pensava estar ocupado demais para ouvir.

23 janeiro 2008

Para sempre...e desde sempre

Mas para que se perceba o verão há que se abrir as janelas do corpo quando pela manhã o suor ainda é virgem e o cansaço não embruteceu as retinas do sonho. Mesmo que o dia rompa agressivo e o sol inclemente de luz tanta, no silêncio, pode-se deixar guiar até ao barulho das fontes, até ao sussurro das ondas. A alegria quer a gente muito alerta para que possa desaguar turvo bem no meio da esperança cristalina. (É por contágio que as coisas boas nascem e as não tão boas também. E é de inanição que as coisas vivas morrem, principalmente). Tem música que nasce do beijo, do abraço, nasce naquela hora em que todo o corpo estava ocupado em afago. Tem música que nasce do nada na hora dos dedos inertes que resolveram dedilhar um sol. Há poesia que nasce da dor e poeta que se acostuma com ela. Tem gente que passa a vida esperando um milagre... enquanto alguém os escreve.


Às vezes caminho

Às vezes ando, às vezes me ajoelho

Às vezes não falo absolutamente nada...

Às vezes penso, "querido Deus..."


Esperou que as horas dormissem para que houvesse mais tempo pra sentir. E escolheu a melhor sensação pra vestir o seu poema. E havia alegria no peito, mas a sua primeira frase nasceu triste. Não entendeu. Não eram palavras melancólicas, era o tom do texto que estava em harmonia com a tristeza. Como se o primeiro olhar que a poesia lhe lançasse fosse lânguido, desanimado: um olhar sem flerte. Nenhuma sedução se fazia ali. Tentou recortar uma paisagem mais gentil que fosse equivalente à alegria, e um céu tão azul aconteceu... Mas o céu sem nuvens era de um azul tão só... Talvez aquela calmaria aborrecesse o seu rascunho. E no fundo, o que lhe faltava era companhia. E pintou uma ventania brusca que trazia chuva e afundava estrelas.
Na verdade, tinha muito choro guardado naquele vento... Que lavasse aquela dor, então.

22 janeiro 2008

Eu!

Sou o resultado desses amigos que tenho e do que recebo diariamente de afago, cuidado e demonstrações de afeto. É disso que sou feita: de um bocado de tanto amor. Sou resultado dessa magia que é meu cotidiano. Dessa minha negociação com a meteorologia pra saber a temperatura de onde meu pedacinho está. Sou a protegida pelos meus anjos de guarda. (SOU!). Sou eu mesma essa gota, esse grão, uma obra eternamente inacabada: tudo é uma possibilidade de melhora, de mudança, de lapidação. Sou como as pessoas que me cercam, como essa gente que quer mudar a si mesmo para que o mundo vibre numa freqüência mais saudável. Gente que presta atenção naquilo que não conhece porque abraça a novidade com a sabedoria de quem nunca vai querer parar de aprender: da teoria intelectual mais complexa à maneira mais criativa de improvisar um cinzeiro. Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas. E que, por conviver mais profundamente com as angústias, são os primeiros a experimentar o êxtase de um dia de sol ou de chuva, de qualquer coisa aparentemente simples. Gente que sabe que viver com simplicidade é a coisa mais complexa que existe... e a mais sábia. Eu posso ser qualquer coisa que me digam que eu seja porque assim me vêem, porque também sei que tudo é transitório, que tudo é movimento e possibilidade de alguma coisa. Estou apta para me deixar interpretar, mas não para rótulos. Qualquer pessoa que me pense algo, por pensar já perde qualquer coisa que me congele numa imagem... Poesia é fluidez. Sou o que estou e, isto sim, é perpétuo.
Talvez eu seja uma escolha quando todos os caminhos resolveram mudar de lugar só porque ela já foi feita... Mas eu celebro o mistério.
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( esses bonequinhos ai tem tudo haver comigo... rs )

Ando lendo os comentários que permiti ai na coluna ao lado... e agradeço a todos, até os que fazem confusão achando que é ele quem faz este blog para mim... ( quem me derá... ), de qualquer forma agradeço. Mas pessoal, não comentem sobre mim, não vale a pena, tenho um espelho enorme em casa, estou velha, tenho 30 anos, e tenho os pés no chão, e plena conciência da minha pessoa, só meu coração que ainda bate forte por uma pessoa que espero do fundo de minha alma que ele não tenha mudado em nada, que ele continue sendo aquela pessoazinha que me dava bom dia de cinco em cinco minutos... mesmo hoje esses bom dias não sejam mais para mim.
Agradeço de coração.

21 janeiro 2008

Quantas vezes...


Quantas vezes eu já não toquei o vazio,
na esperança de te sentir.
Quantas vezes eu já não ergui minha mão,
com vontade de acariciar teu rosto...
ou secar uma lágrima.
Quantas vezes eu não fechei os meus olhos,
para poder visualizar tua boca sorrindo...
enquanto eu sentia que tu
sorria... do outro lado.

20 janeiro 2008

Quisera


Em dias cinzas e gélidos,
Recordo-me das nossas pernas que já amanheceram sobrepostas.
Dos sonhos que acordaram unidos pelo mesmo querer,
E da alegria dos nossos dedos entrelaçados.
Nos dias mais frios,
Minha alma enrigelada clama por
Teus olhos e dentes cravados em minha pele,
Pela prenhez de vida que tu semeias em mim...

Quem dera eu ter agora, a tua respiração.
Ter tuas mãos passeando pelo meu corpo, Sem direção.
Tuas alegrias pelos meus olhos,
E tuas palavras pela minha boca...
Quisera eu sentir agora,
A tua língua em meu peito,
Incendiado de tanto desejo.
Quisera eu ter teus líquidos agora,
Como rios caudalosos
Correndo em mim...

19 janeiro 2008

Você é o meu anjo!

Certo dia alguém me disse que anjos realmente existem.
Mas não os anjos que costumamos ouvir falar, daqueles que não podemos ver, apesar de estar ao nosso lado.
Ele estava falando de Anjos da Terra, anjos que são pessoas comuns como nós, porém que nasceram para nos acompanhar, nos ajudar, socorrer e até mesmo nos repreender.
Então imaginei como seria bom ter um anjo assim, mas ao mesmo tempo pensei que isso são histórias de pessoas sonhadoras e que na realidade esses anjos não existem.
Pensava assim, até que um dia encontrei alguém, que me deu toda a sua atenção, me ouvia... aconselhava... me entendia... então percebi que essa pessoa queria, sem que eu pedisse, sempre estar ao meu lado, como um anjo humano.
Esse anjo me fez renascer para a vida... para o amor... para o trabalho. Recuperou minha auto-estima... meu poder de realização.
Passei a confiar em mim, gostar de mim, acreditar em mim. Quem me conheceu anteriormente sabe o quanto esse anjo me fez mudar... para melhor! Hoje eu acredito em Anjos da Terra, pois eu já tive um... E o melhor de tudo é que Anjos da Terra podem amar... E serem amados.

18 janeiro 2008

Meu!


Vendo amantes caminhando

De mãos dadas eles passam por mim

Queria ser um deles

Queria ter alguém

Acordando ao meu lado

Olhando nos meus olhos à noite

Queria um amor para chamar de meu...


17 janeiro 2008

Dias de chuva.....

...eu tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança...

A felicidade é um susto.
Chega na calada da noite, na fala do dia, no improviso das horas.
Chega sem chegar, insinua mais que propõe...
Felicidade é animal arisco.
Tem que ser adimirada à distância porque não aceita a jaula que preparamos para ela.
Vê-la solta e livre no campo, correndo com sua velocidade tão elegante é uma sublime forma de possuí-la.
Felicidade é chuva que cai na madrugada, quando dormimos.
O que vemos é a terra agradecida, pronta para fecundar o que nela está sepultado, aguardando a hora da ressurreição. Felicidade é coisa que não tem nome.
É silêncio que perpassa os dias tornando-os mais belos e falantes.
É olhar de amigo em horas de abandono.
É fala calmante em instantes de desconsolo.
Felicidade é palavra pouca que diz muito.
É frase dita na hora certa e que vale por livros inteiros.
Eu busco a frase de cada dia, o poema que me espera na esquina, o recado de Deus escrito na minha geladeira...
Eu vivo assim... Sem doma, sem dono, sem porteiras, porque a felicidade é meu destino de honra, meu brasão e minha bandeira.
Eu quero a felicidade de toda hora.
Não quero o rancor, não quero o alarde dos artifícios das palavras comuns, nem tampouco o amor que deseja aprisionar meu sonho em suas gaiolas tão mesquinhas.
O que quero é o olhar de Jesus refletido no olhar de quem amo.
Isso sim é felicidade sem medidas.
O café quente na tarde fria, a conversa tão cheia de humor, o choro vez em quando.
Felicidades pequenas...
O olhar da criança que me acompanha do colo da mãe, e que depois, à distância, sorri segura, porque sabe que eu não a levarei de seu lugar preferido.
A felicidade é coisa sem jeito, mas com ela eu me ajeito.
Não forço para que seja como quero, apenas acolho sua chegada, quando menos espero.
E então sorrio, como quem sabe, que quando ela chega, o melhor é não dispersar as forças... E aí sou feliz por inteiro na pequena parte que me cabe.
O que hoje você tem diante dos olhos?
Merece um sorriso?
Não pense duas vezes...

16 janeiro 2008

Emoção

A emoção é o motor de arranque da vida. Um acontecimento sem emoção não é um acontecimento. É apenas a matéria a mexer-se. E a matéria a mexer-se não é nada. Até o vento faz a matéria mexer-se, não é necessária a intervenção do ser humano.
Precisamos do ser humano para dar emoção aos acontecimentos, para dar alma às coisas.
E a emoção que as pessoas colocam nas coisas ou acontecimentos liberta uma energia sem limites. A emoção faz rodar o mundo, faz as pessoas rodarem o mundo.
A emoção faz as crianças nascerem, os projectos prosperarem, as distâncias diminuírem e a vida acontecer.
Quais os assuntos que merecem a nossa atenção? Os que suscitam emoção? Estar num evento sem alma é como ser uma pedra à espera que a vida passe. Para morrer. Para um dia, talvez, voltar a nascer, com outra consciência. Com outro propósito. Com outra emoção.
O assunto que tens em mãos suscita-te emoção? Que tipo de emoção? Qual a parte de ti próprio que estás a colocar nas coisas?
Faz uma meditação. Fecha os olhos, respira e pergunta: "Que parte de mim próprio é que eu estou a colocar neste acontecimento? A mente ou o coração? Está tudo esquematizado ao pormenor, ou tudo começa apenas com uma imensa vontade?"

Se a resposta for a segunda, avança.
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...entre razões e emoções a saída é fazer valer a pena!!!

15 janeiro 2008

Acordes...

Saber esperar é uma virtude! Aceitar, sem questionar, que cada coisa tem um tempo certo para acontecer, (bolas!!!)...é ter Fé!



Felizes os que crêem... porque livres de ansiedades ou temores será sempre o seu espírito. Seus dias terão sempre sol e nem a chuva lhes poderá roubar a certeza de uma Felicidade que tarda em chegar...

14 janeiro 2008

Minha alma

Sigo esta jornada solitária para desaprender a infelicidade.
Olho meus olhos em um espelho quebrado, carregado durante as minhas andanças,
Para não me esquecer quem sou, para lembrar onde estou.
Tenho um tênis velho e a foto de um cachorro antigo,
Levo no alforje uma taça para vinho ordinário e uma tesoura.
Tapetes me servem de colchonete e band-aids atam meu coração.
Na valise surrada vai um sorriso postiço usado em dias de chuva.
Guardo pedaços de uma vida em mosaicos.
Carrego a mágoa de um mundo desérto de fraternidade,
O mesmo mundo que me desensinou a amar,
A desprezar o ser humano vil e amante da prata.
Não tenho camisas novas,
Nem roupas que me cabem.
Tenho apenas um amor no peito.
Amor eleito, bem feito,
Esquecido, empoeirado...
Tenho na boca um gosto de sangue
Das vinganças empreendidas,
Dos temores que tive,
Das belezas que apenas eu vi e
Dos desejos que senti.
Levo comigo a dor que o céu despejou sobre mim,
E o sorriso dos mortos que tanto admirei.
O passado é o moinho da minha alma...

13 janeiro 2008

Queria ser!

A chuva... que molha teu rosto,
O sol... que bronzeia tua pele,
A lágrima... dos teus olhos brotando,
Em tua face rolando,
Nos teus lábios parando,
Só assim...
Teria você junto à mim.
Queria ser!
A estrela... te olhando,
A água cristalina,
E tua sede saciando...
O ar... que te faz respirar,
Só assim...
Teria você junto à mim.
Queria ser!
Uma linda orquestra,
Tocando sua música predileta,
Ressonando em teus ouvidos,
Fazendo a festa...
Não tenho esse direito,
Mas, podemos dar um jeito,
Tu me tenhas em pensamento...
Estarei dentro de ti
A todo momento...

12 janeiro 2008

Anseio

Anseio que teus beijos provoquem minha libido e alegria,
Pois tu és a casa segura da minha alma.
Anseio por teus passos em meus caminhos,
E teus abraços na minha chegada.
Permita Deus que tu venhas ao meu encontro,
Pois teu peito forte é meu acalanto,
Teu corpo, refúgio para meus olhos cansados,
E tuas mãos, abrigo seguro para guardar-me das minhas próprias guerras.

11 janeiro 2008

O lugar da poesia...

Eu sei onde vou pôr a minha poesia
vou colocá-la detrás dos buracos das fechaduras
nas frinchas das portas
e nos parapeitos das janelas.
Vou vê-la andar por aí a fazer jogging
passeando o cão como se ele fosse
o psicanalista de serviço em domingos assim
imaginados pelo ruy belo
que até o sol do meio-dia agarra a melancolia
num girassol seco de sede e solitário
na carícia de uma papoila rubra
no fim da estação.
Eu sei que as coisas não são simples
e verei a poesia pendurada nos candeeiros
escondida em papel de prata dos maços de cigarros
ou em papel barato embrulhando
as figuras mais ridículas e rejeitadas
atiradas para o sótão onde o lixo aguarda
o tempo propício para que o index resolva
definitivamente a morte feita de gangrena
raiva ódio desprezo e de um amor
incompreensível que só os ratos
na sua extrema compreensão
terão o entendimento possível
das palavras semeadas a esmo
na lavradura de uma terra infértil
esganada pela ditadura de sacanas
que cortam rente as flores silvestres
a língua com o gosto das amoras
o primeiro sabor de um pêssego
e até a infrutescência de um figo lampo.
Há tantos lugares onde se põe a poesia
esquecida nos sofás ou a mexer um copo de gin
nas noites que se pretendem mais escuras
do que as noites mais escuras na imaginação
do pedreiro de um poema feito com tijolo
de sete furos para a construção de uma casa-poema
onde cabe o sol de todo o ano e um riso cristalino
a começar as madrugadas.
Eu sei onde vou pôr a minha poesia
no canto dos lábios de vinho de um homem do leste
a passear no rossio ou nos restauradores
nos bares das docas da 24 de julho
e no corpo das putas possíveis que amam
na plenitude a vida como as outras mulheres.
Com tanto lugar onde pôr a poesia
ainda verei gente como numa procissão
com bandeiras de poemas
e caixas parecidas com as dos bombons
a oferecerem a todos a poesia
travestida de grandeza
como a humanidade se importasse
com as palavras presas numa garrafa
atirada ao oceano à procura de uma areia
longínqua uma ilha do dia antes
como se fosse uma sombra na imaginação
de um poeta-judeu ou de um judeu-poeta
que é precisamente a mesma coisa.
E como não há outra alternativa
eu sei onde vou pôr a minha poesia.
*
*
*
(eu só sei que a tua poesia sempre estará aqui...)

10 janeiro 2008

Cuidado!!! Sou ariana...



A mulher de Áries é do tipo que se apaixona intensamente!

Entre todas as mulheres, ela é a que consegue passar mais tempo sem um homem. Claro que viver sem um homem não quer dizer que ela vive sem sonhos ou desejos! A ariana sempre sonhará com o homem de sua vida. No entanto, enquanto suspira, se não houver um homem de carne e osso, não sentirá a falta dele.

Ela acha que tudo que "ele" possa fazer, ela fará melhor!

A mulher de Áries gosta de abrir suas próprias portas, puxar suas cadeiras e acender o próprio cigarro. Ela gosta de ser bem tratada e de galanteios, como toda mulher, mas acha que fazer as coisas por si mesma é a maneira mais rápida! Claro que isto não combina muito com o orgulho masculino!

A ariana não quer mandar em tudo, ela só quer dar a ultima palavra!

O Homem tem que se acostumar com este seu jeito de gostar assumir o comando e querer fazer as coisas por si mesma. Nela existe a típica contradição de Áries: Não quer ninguém muito grudado nela, mas costuma perder o interesse se alguém se afastar demais. Não quer um homem dominador, mas também não quer um coelhinho manso!

Ela sempre tem que enfrentar seu eterno desafio: Dominar enquanto deseja ser dominada!

Lembre-se que ela é do signo de Áries e este signo adora vencer um desafio. Um homem que resiste a sua investida sempre intriga a ariana. Ela não pode aceitar que não consegue domina-lo com seu encanto!

E, é aí que esta seu maior ponto fraco: o orgulho!

Quando movida pelo orgulho, a ariana se torna tão determinada que poucas coisas conseguirão faze-la desistir de seus planos! Ela não vai sossegar enquanto não provar que é desejável, mesmo que seu interesse por algo seja passageiro!

Pode ser complicado suportar seu impulso agressivo, mas seu otimismo e sua fé no futuro podem ser altamente compensadores.

A ariana é presa fácil para os elogios. Deixe que saiba que você a admira, porém não seja muito bajulador. Ela odeia bajuladores, acha-os fracotes! Mas, um elogio feito por alguém que ela admira ou julga ser alguém superior pode deixa-la em êxtase por semanas! Para ama-lo ela precisa orgulhar-se de você. Mas não se ache muito importante a ponto de relevar seus talentos ou despreza-la. A ariana, apesar de exigir muito do parceiro, sabe retribuir em dobro aos seus esforços para agrada-la.

"O que é dela é dela", e qualquer descuido pode provocar uma tempestade!

Evite fazer muitos elogios a sua artista favorita, nem faça comentários a respeito de suas amigas! Se ela não for a primeira em sua vida, logo vai ter que procurar outra mulher para ocupar seu lugar. Quando ela é realmente ferida, passa do fogo para uma geleira! E esta frieza pode ser eterna!

Como ela costuma preferir a companhia de homens à das mulheres, pode ser que alguns homens se sintam incomodados com o ciúmes que isto pode causar.

Embora muito possessiva, ela não suporta que nenhum homem tente controla-la!
Não importa para onde vá, faça o que fizer, você tem que confiar nela! É claro que ela nunca vai ter a mesma confiança em você! Ela costuma ser fiel a quem ama e não se deixa jamais se envolver por aventuras que possam abalar seu relacionamento, quando esta apaixonada!

Elas costumam ser empreendedoras e podem fazer tudo que um homem faz.

A ariana adora se entregar à sua profissão, vencer e desfrutar tudo que o sucesso pode proporcionar! Nenhuma mulher se agarra com tanta gana quando o assunto é vencer em uma profissão! As empresárias mais agressivas, as advogadas mais bem conceituadas, normalmente são de Áries. Deixa-la longe daquilo que gosta de fazer é um pecado! Deixe que ela se realize com o que gosta e terá uma mulher muito mais amável, sensível e carinhosa. Esqueça que as vezes ela parece amar mais seu trabalho! Do contrário terá uma pessoa amarga e rancorosa, atormentando-o com seu mau humor!

Se você tiver uma ariana ao seu lado, dê graças a Deus!

Você acaba de encontrar uma mulher que fará de tudo para enfrentar os desafios, apaixonada, fiel e confiante no futuro! Se for bom para ela, nunca vai reclamar da falta de carinho ou de solidão. A ariana não é do tipo que abandona o barco quando a situação está critica. Ela ficará ao seu lado enquanto sentir que luta ao lado de seu herói.

Sim!!! E nunca se esqueça... ela não estará atrás de você, mas ao seu lado, pra não dizer que muitas vezes estará na sua frente para receber os primeiros golpes!
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Aries e Sagitário

Não suportam rotina. As pequenas tarefas diárias irritam profundamente essa turma. Lavar o carro, lavar louça, fritar ovo, varrer a casa, etc... Eles têm mais o que fazer. Por conta disso costumam eleger ao seu redor pessoas que possam realizar estas pequenas tarefas tão maçantes. Prepare-se para receber ordens, o que fazem com freqüência. Todos os signos de fogo têm uma intuição fantástica. Agem rapidamente seguindo seus instintos.Dizem que têm sorte. Claro que sim, : eles arriscam. Sempre estão em busca de um sonho, um ato heróico. Fantasiosos que são parece que o mundo é um constante campo de batalha para que se possa conquistar algo. Sem o mínimo de paciência eles são capazes de fazer tempestades em copos d’água, fazer de pulgas elefantes e criar de moinhos de vento contra seus projetos. Um fogo de paixão os anima constantemente, até o fim da vida. Por isso, quando envelhecem, são os que menos se conformam com as limitações que o corpo lhes impõe.

Dizem, que a união de dois signos de fogo com uma intensidade enorme, só poderá resultar em fogo de paixão imenso. Uma relação com muita lealdade e extremo senso de cooperação. Nas relações afetivas precisará de um certo tempo para estabilizar tanto fogo. Profissionalmente é uma ótima combinação, só faltando um pouco de praticidade.
Mas não brinque com nenhum dos dois, você acabará se queimando. No zodíaco, Áries é o paraíso astral de sagitário, é fogo puro, os dois juntos, começam num beijo que vai arrastando tudo que se vê pela frente, até os dois pararem no chão... é tesão que não acaba mais... se souberem levar, é paixão para toda vida.

( é............ essa partezinha aí, eu já comprovei, é de tirar o fôlego mesmo!!! )
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Áries o primeiro signo
Do carneiro apaixonado
Tem em Marte seu designo
E no fogo seu reinado
Nas estrelas seu delírio
Seu amor enciumado
Nos limites seu martírio
Seu mistério revelado
Louco signo das correntes
De emoções arrebatas
Ariana dos repentes
Explosões descontroladas
Ariana como o fogo
Nunca será dominada
Decisiva como o jogo
E a primeira namorada
Signo da sinceridade
Da vermelha cor do dia
Signo da velocidade
Da impulsão e eu nem sabia
Que era tanta madrugada
A derramar no coração
Como a rosa serenada
Se transforma e pinga ao chão
Derretendo ao fogo da paixão
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09 janeiro 2008

Segredo

Conta aqui o segredo, minha Vida,
Das tuas palavras macias,
Do teu sorriso encantador,
Do teu jeito enlouquecedor.
Conta aqui o segredo, meu Bem...
Da Insustentável Leveza do meu Ser,
Do Contentamento perfeito da minha Alma,
Da Loucura dos meus poros por teus carinhos...

08 janeiro 2008

Antes que termine o dia...

Antes que termine o dia...
PENSE: Onde estará a sua memória,
Qdo os teus olhos se fecharem,
E o silêncio da existência se abater sobre ti?
Onde estará a sua memória?
Nos olhares embotados de lágrimas,
Ou nos sorrisos de meninas,
Daquelas que nem lembram mais de ti?
Onde estará a sua memória?
Esquecida ou anulada,
Celebrada ou assassinada,
No coração ou na lembrança
Dos que eram teus?
Lembre-se de uma coisa:
A eternidade depende do amor!
E, o destino da nossa memória
Depende do amor que devotamos!
Uns aos outros, a nós mesmos,
E a Deus!!!
Vocação é um chamado que nasce
Na dimensão mais profunda da alma.
Ser pleno é o desafio
À todo o ser humano!.

07 janeiro 2008

Quero...

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Perder-me e achar-me no calor do teu corpo e da tua alma...
Com o meu amor, embalar todos os teus sonhos e assim, dar lugar aos meus!
Basta olhar no fundo dos teus olhos, para que todo o meu corpo trema,
basta um toque teu, para que me entregue de corpo e alma,
sem receios, nem medos...
Apenas sonhos, esperanças e eterna paixão...
Contigo e em ti é fácil voar por entre o mundo especial dos sentidos...
Tu dás sentido à minha vida!
Aos meus sonhos.
És alma igual à minha que procurava por entre a bruma da existência e que, sem esforço, a tornou brilhante e sonhadora...

06 janeiro 2008

O poeta

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

05 janeiro 2008

Entendo menos

Faço desse silêncio
A agitação da noite,
Que me eleva à lua
E que me trás o sono,
Tranqüilo, nevado e suspirável.
O sono dos amantes
Mal amados e dos poetas
Que mal viveram.
Faço desse silêncio
O meu aconchego,
Da vida cheia,
de lua cheia,
De campos cheios
De verdes mares.
Nessa constante transformação
Do querer mais,
Pois o muito pra mim é pouco
E o pouco, é um pouco demais.
Faço desse silêncio
Meu centro de idéias fixas
Que transmito no palco.
A transmissão ao vivo
Traz-me a verdadeira
Razão de continuar a viver.
Entendo-me menos a cada dia
E isso é ótimo.
Entendo menos o meu coração
E isso também é ótimo.
Entendo menos a vida
E isso é frustrante.

04 janeiro 2008

Platonico

Um dia me falaram que tenho apenas amores platonicos, me senti um pouco contrariada e resolvi descobrir o que realmente significa a palavra platonica. Amor platônico é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um amor perfeito, ideal, puro, casto. Agora me diz o que é impossivelde se realizar?...acho que quando amamos, não pensamos no que nos impede de conseguir nosso amor, e sim pensamos em maneiras de realiza-los. Acho uma atitude meio equivoca uma pessoa te descrever assim, me fala quem ja não amou algo impossivel, e mais parar frente viu que não tinha nada de impossivel... Pode ser impossivel para os olhos dos outros...

Um dia minha mãe me disse, que pessoas assim são pobres de espirito, nunca tiveram a oportunidade de amar, nem que seja platonicamente.

Prefiro continuar com meu amor platonico do que nunca saber o gosto de amar.

03 janeiro 2008

Realizado ou impossível

Provavelmente, os melhores sonhos que se pode ter são os de criança.
Eles são mais sinceros, mais doces, mais puros nesta idade.
E também, provavelmente sonhos não realizados, acabam-se perdendo pelo caminho na medida em que o tempo passa, dando espaço para a realidade, algumas vezes, triste.
Imagino o sonho como um menino que solta uma pipa com a mesma intensidade que se estivesse pilotando um avião, o que importa é o momento.
Um escritor de quem eu gosto muito, escreveu que os melhores sonhos são os não realizados, pois são eternos.
É verdade.
Mas...
Mas um sonho não realizado é algo em perspectiva, é um vir a ser, e mesmo que se perca nos diversos caminhos que a vida pode seguir, mesmo que fique esquecido lá no sótão da alma, um dia ele sacode a poeira e aparece muito vivo para nos cobrar sua realização.
É o sonho do menino chamando para vida o homem.
Eu ainda prefiro acreditar que sim, que o melhor sonho é o realizado.
Como os sonhos e o mundo podem ser vistos de formas tão diferentes, para um o mundo pode ser um moinho destruidor de sonhos e para outro um lugar que verá brotar uma flor, o sonho impossível!
Então, entre o sonho não realizado ou impossível, prefiro o que alimenta a crença na vida e faz do pretérito a possibilidade de futuro.
Prefiro aquele que me lembre eternamente que viver é bom, que soltar pipa é bom, independente do vento, do moinho e do chão.

02 janeiro 2008

Sonhar


Sonhar, mais um sonho impossível...

Lutar quando é fácil ceder,

Voar no limite improvável,

tocar o inacessível chão.

É minha lei,

é minha questão,

virar este mundo,

cravar este chão.

Não me importa saber se é terrível demais,

quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz...

E assim seja lá como for,

vai ter fim a infinita aflição

e o mundo vai ver uma flor

brotar do impossível chão.

01 janeiro 2008

Pra começar...

Ontem à noite, fiquei refletindo sobre quem sou, minha vida, meus sonhos... sobre muitas coisas... minhas atitudes bobas, e porque me machucam tanto. Como é o primeiro dia do ano, acordei e fui reparar um pouco mais na pessoa refletida no espelho. Fiz uma séria constatação.

EU SOU IDIOTA!

Isso mesmo, idiota. Mas não pense que tenho vergonha disso. Nos dias de hoje, ser idiota é privilégio. Os idiotas de hoje são aqueles que conseguem sorrir mesmo quando a dor aperta. São aqueles que ainda dizem Eu te Amo olhando nos olhos, que valorizam abraços e gostam de andar de mãos dadas. Idiotas são aqueles que crêem num sentimento sincero, que acreditam em um amor perfeito, que escrevem e lêem poesias e que mandam flores. Idiotas são românticos, no sentido mais meloso da palavra, mas não se envergonham disso. São aqueles que se permitem chorar quando a dor machuca, quando o amor se vai ou o filme emociona. Cantam músicas de amor como se fossem hinos, mesmo porque, para seus corações apaixonados realmente são. Idiotas são sentimentais. Se magoam com a menor das brigas e lutam pela reconciliação. São aqueles que não ligam para o que os outros dizem, eles se doam por completo. Idiota é aquele que pede desculpa mesmo sem ter errado, que pede licença, que dá bom dia, boa tarde, boa noite. Que pergunta “como vai?”, “precisa de alguma coisa?”, “ta tudo bem?’. É aquele que não esquece nem do amigo que não dá mais notícias, aquele que lembra da infância e comemora o quanto foi bom. Idiota é aquele que ri de si próprio, que brinca de descobrir desenho em nuvem, que anda descalço e toma banho de chuva. Que chora por briga de amor, e que a cada briga acha que o mundo acabou, mas que logo perdoa. Idiota é aquele que, mesmo nesse mundo corrompido, insiste em ser sincero. Que estende a mão pra ajudar quem for, que faz o bem sem olhar a quem. Idiotas se preocupam, se arrumam e se enfeitam para ver a pessoa amada. Querem estar sempre belos para aqueles que amam, nem que seja só para ficarem trancados dentro de um quarto e se olhar no espelho. Você pode pensar que os idiotas apenas divertem as pessoas... Não, não... Idiotas amam!!!

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Ele é tão especial que faz aniversário duas vezes ao ano, e hoje é esse dia também.