21 abril 2008

Então eu penso...


E agora essa inquietação. O peito taquicardíaco, meus dedos não escutam palavras e eu insisto em escrever a desordem interna. Vou dobrando sensações e empilhando nas gavetas tudo separado pelos tons, em degradê. Tento organizar o caos, por cores, mas não controlo o descompasso das emoções. Respiro fundo, me falta o ar. Sinto a mão da ansiedade apertando meu pescoço, uma bolha de alguma coisa presa na garganta. O corpo todo eriçado à espera do próximo passo. De encontro ou ao encontro? Contrários. Contrastes. - "Não se fazem mais homens, pra mulheres como eu”.... penso.
Alguma coisa incrível precisa acontecer ainda hoje, enquanto há tempo. Não suportarei esperar mais a eternidade desses próximos cinco minutos.