17 março 2008

À noite


Quando é noite e sinto saudade

Teimo e me atrevo a escrever poesia

E na agonia que meu peito invade,

Escrevo a metade do que gostaria.

Quando é noite, eu sinto desejo

Me vem a vontade de ser toda sua

Porém essa posse que tanto almejo,

Você, talvez por medo, não me possua.

Quando é noite eu sinto a saudade...

Paro e indago se o amor que proponho

É pouco para ser sua realidade?...







Não me reconheço muitas vezes nas minhas ideias, nos meus pensamentos … perco-me nos meus objetivos. Não me identifico com nada, com ninguém... Porque há alturas em que não sei quem sou.