15 dezembro 2007

Quem não luta pelo que quer, não merece o que deseja...

Sopra um vento frio lá fora. Estive a senti-lo com esperança que te fizesse chegar os odores do amor que sinto por ti.
Ah, se eu fosse o vento, meu amor, sopraria levemente, como um beijo; envolveria o teu corpo, como um abraço; passearia pelo teu corpo como minhas mãos querem; sussurraria aos teus ouvidos tudo o que sinto por ti.
Ah, se eu fosse o vento, meu amor, entraria, sempre que abrisses a janela, para me sentires enlear no teu corpo, igual como se faz amor.
Ah, se eu fosse o vento, meu amor, seria uma brisa fresca quando tivesses calor; sopraria quente quando tivesses frio. E quando te fosses embora, seria um daqueles furacões com nome próprio – escolhido pelos especialistas, por ordem alfabética –, que sopraria com uma força destruidora para libertar a dor que sinto por não acordares ao meu lado.
Ah, se eu fosse o vento, meu amor, levava-te comigo para um local onde te sentisse tão calmo, seguro e amado que nenhuma tempestade te atingisse.
Ah, se eu fosse o vento, meu amor…
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A vida me ensinou a lutar pelo que é meu... e o que não é, eu vou lutar da mesma forma!!!
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...É! Talvez eu seja
Simplesmente
Como um sapato velho
Mas ainda sirvo
Se você quiser
Basta você me calçar
Que eu aqueço o frio
Dos seus pés...