30 setembro 2007

Assim sigo...

As horas se passando, vou sem norte.
Procuro minhas sombras, nada vejo...
Quem dera se encontrasse a minha morte
Na boca da pantera, escarro e beijo.
Vencida pelas noites de cansaço,
Só tendo a solidão pra repartir.
Em plena madrugada, sem abraço,
Eu não consigo nem sequer dormir...
Tristeza vai tomando tudo aos poucos,
Não deixa nem espaços de esperança.
Os gritos lancinantes saem roucos.
A morte, mesmo lenta, já me alcança...
Também não quero a sorte de saber
Da solidão que segue o meu viver...