07 maio 2008

Sem palavras



Chego então a casa deito-me junto à noite sem palavras ou ideias acesas.
Nos meus olhos rasos de água guardo os meus sonhos.
Digo uma, duas palavras sem nexo.
Vejo o tráfego de todo o dia nestas pálpebras humedecidas.
Não tenho caminho nem idéias.
Devagar mergulho no silêncio, escrevo coisas ao acaso, lanço palavras tépidas que se descaem sem querer para o meu silêncio