14 março 2008

Que sodade de vancê!


Que sodade de vancê
Nunca qui eu vô ti esquecê
Isso ocê me pode crê.

Si por discuido da vida
Eu demoro pra chegá
Pode crê, teve mutivo
Pra eu ansim demorá.

Vai se tão bão quandu ti vê
Despois dessa longa ausência
Nada mió que os seus braço
E tê a tua querência.

Que bobera fica longe
Você fica e adespois se arrepende.
Penso que penso nocê…
Me apertando, com todo querê.

Mai home é um burro chuco
Num dá valô pra muiê
Quanto mais tem, eu ti digo
Tanto mais o home qué.

Muié é mais burra ainda
Perdoa e quê de vorta.
Se achega bem de mansinho,
Sem recramá, sem revorta

É tão bão sê di verdade
O amô que a gente tem
Num se deve atraiçoá
Sê mesmo de um só arguém.