17 dezembro 2007

Tuas mãos


Sinto no rosto o meu corpo em decadência
E no meu pranto a melancolia de um poeta
Escrita e descrita nos traços da tua ausência
Pautada sem voz na poesia de forma discreta
Sinto floreadas e disfarçadas nas noites urbanas
As palavras polidas na taciturnidade que se sente
Quero que a cidade ouça o silêncio de semanas
Porque o suicídio da saudade está iminente




Sinto tuas mãos a percorrer o meu corpo sem medo e com vontade. Os meus lábios correm atrás de ti, querem saborear a tua pele. O contacto do teu corpo com o meu faz-me querer-te ainda mais. Minhas mãos irrequieta buscam o teu corpo excitado para o endoidecer. A tua boca deslizam pelo meu corpo enquanto me arrepia sem limites. Sinto o cheiro do teu desejo misturado com o meu. Sussurras-me ao ouvido aquilo que mais me excita. Quero-te. Desejas-me.
O tempo parou, é um tempo só nosso. Esta entrega é a cumplicidade que nos liberta.


Às vezes chego até mesmo a sentir
As tuas mãos no meu corpo...