01 dezembro 2007

Saudade

Se eu morresse de saudade
Todos iriam saber
Pelas ruas da cidade
Todos poderiam ver
Os estilhaços da alma
Os restos do coração
Queimado, pobre coitado
Pelo fogo da paixão.
Se eu morresse de saudade
Mandariam lhe prender
O povo suspeitaria
Que o culpado foi você
O seu retrato estaria estampado em cada grão
Do que mim restaria
Feito areia pelo chão
Fantasia, sedução
Desde o dia em que segurei sua mão
Se eu morresse de saudade
Não poderia dizer
Que bom morrer de saudade
E de saudade viver
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Meus olhos úmidos, neste dia cinzento seguem o rastro de tua doçura.
Vem! Aceita meu coração, mar infinito de amor, onde navegam todos meus desejos por ti.
Dá-me tua face serena, deixa que meus olhos nela se ascendam...
Dá-me tua mão, deixa que meus dedos brinquem com os teus...
Dá-me teu riso, deixa que minha alma, nele, a dor acalme...
Dá-me tua voz, deixa que meus pensamentos, nessa melodia repousem...
Dá-me teus lábios, deixa-me beber o teu sabor...
Dá-me teus braços, deixa que meu corpo encontre abrigo no teu peito...
Dá-me o teu corpo, deixa-me ser o teu ninho...
Dá-me teu sentir, deixa que meu ser misture-se na fragrância do teu existir...
Escuta o sussurro do meu coração... não permita que um sentimento tão verdadeiro e sagrado, seja apenas uma pergunta sem resposta, ou transforme-se numa punição...
Deixa-me te amar...
Vem! Céu infinito de paixão, onde gravitam todos meus sonhos por ti...