29 fevereiro 2008
Pra você
28 fevereiro 2008
Você em mim
27 fevereiro 2008
Quando...
Fiz este texto hoje, porque é isso mesmo que penso das coisas. Eu conheci ele sem mascaras, sem fantasias, sem medos, sem meio-termos. Conheci no seu mais íntimo, no que ele é e da forma que o fazia feliz, ou seja, sendo ele mesmo em tudo, no sorriso, na lágrima, na palavra, na escrita, e até mesmo nas palavras ditas da forma mais meiga com voz de criança, porque era exatamente aí que eu me apaixonei, na pureza de um coração que ninguém havia reconhecido antes. Mesmo que ele me diga que não.
26 fevereiro 2008
Vou levando assim, que o acaso é amigo do meu coração.
25 fevereiro 2008
Tudo por você meu rei!
24 fevereiro 2008
Um dia...
Um dia, um médico determinará que meu cérebro deixou de funcionar e que basicamente minha vida cessou. Quando isso acontecer, não tentem introduzir vida artificial por meio de uma máquina. Ao invés disso, dêem minha visão ao homem que nunca viu o sol nascer, o rosto de um bebê ou o amor nos olhos de uma mulher como eu. Dêem meu coração... que amou mas não foi amado, a uma pessoa a quem o coração possa encontrar o amor correspondido. Dêem meus rins a uma pessoa que depende de uma máquina para existir, semana a semana. Peguem meu sangue, meus ossos, cada músculo e nervos de meu corpo e encontrem um meio de fazer uma criança paraplégica andar. Peguem minhas células, se necessário, e usem de alguma maneira que um dia um garoto mudo seja capaz de gritar quando seu time marcar um gol, e uma menina surda possa ouvir a chuva batendo na sua janela. Queimem o que sobrou de mim e espalhem as cinzas para o vento ajudar as folhas nascerem. Se realmente quiserem enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todos os preconceitos contra meus semelhantes. Dêem meus pecados ao diabo e minha alma, recomendem em suas orações, a Deus. Se quiserem lembrar de mim, façam-no com um ato bondoso, perdoando minhas inúmeras falhas, ou dirijam uma palavra delicada a alguém que precise de vocês. Se vocês fizerem tudo o que estou pedindo, viverei para sempre!
*...Tira-me a luz dos olhos - continuarei a ver-te
Tapa-me os ouvidos - continuarei a ouvir-te
E, mesmo sem pés, posso caminhar para ti
E, mesmo sem boca, posso chamar por ti.
Arranca-me os braços e tocar-te-ei com o meu coração como se fora com as mãos...
Despedaça-me o coração - e o meu cérebro baterá
E, mesmo que faças do meu cérebro uma fogueira,
Continuarei a trazer-te no meu sangue...
23 fevereiro 2008
Soneto a quatro mãos
22 fevereiro 2008
Estranho seria...
- Um dia, casa comigo?
- Caso.
21 fevereiro 2008
Se...
Ainda assim... e principalmente então... exclamarei - como Jó: "Ainda que Ele me mate, nele esperarei"...
Ainda que a vida seja feita de 'por quês?'
20 fevereiro 2008
Bom Dia meu rei...
E, de repente, a minha poesia não queria falar mais sobre nada disso. Minha poesia queria ser uma carta anônima... um silêncio... Minha poesia não queria ser nada além de uma frase jogada do mais íntimo de uma iluminação sobre um determinado assunto. Porque, no final das contas, o que escrevo nem é poesia... é prosa, é carta, é desabafo, é qualquer coisa. É um bilhete manuscrito pregado no espelho só pra desejar “Bom Dia!”
19 fevereiro 2008
Do peito pra dentro
18 fevereiro 2008
Tem dias....
17 fevereiro 2008
Para todos aqueles que vivem um amor como o de Eurídice e Orfeu!
( E para quem não conhece a história/lenda.....)
Orfeu e Eurídice
Grande herói da Trácia, Orfeu era conhecido não pelas suas qualidades de guerreiro, mas pelas suas qualidades musicais. Filho de Apolo e da musa Calíope, recebeu do pai uma lira como presente e aprendeu a tocar com tanta dedicação e beleza, que ninguém conseguia ficar indiferente ao encanto da sua música. Tanto os seres humanos como os animais, e diz-se que até as árvores e os rochedos, se rendiam ao seu fascínio.
Orfeu amava apaixonadamente a ninfa Eurídice. No dia do casamento de ambos, esteve presente Himeneu para abençoar a união, mas o fumo da sua tocha fez lacrimejar os noivos, o que não trouxe augúrios favoráveis. Pouco tempo depois, Eurídice passeava com as ninfas, quando foi surpreendida pelo pastor Aristeu, que, ao vê-la, se apaixonou perdidamente e tentou conquistá-la. Na sua fuga, Eurídice pisou uma cobra e morreu da mordedura que esta lhe fez no pé. Orfeu, inconsolável, tocou e cantou aos homens e aos deuses, mas nada conseguiu. Decidiu, então, descer ao reino dos mortos para conseguir recuperar Eurídice. Perante o trono de Hades e Perséfone, Orfeu cantou o seu desgosto e o seu amor dizendo que, se não lhe devolvessem Eurídice, ele próprio ficaria ali com ela, no reino dos mortos. Todos os fantasmas que o ouviam choravam e Hades e Perséfone ficaram tão comovidos que lhe devolveram Eurídice. Mas com uma condição: Orfeu poderia levar Eurídice, mas não poderia olhá-la antes de terem alcançado o mundo superior. Caminhando na frente, Orfeu, que estava quase a chegar aos portões de Hades, com receio de ter sido enganado por Hades, virou-se para trás para confirmar se Eurídice o seguia. Esta, com os olhos cheios de lágrimas, foi levada para o mundo dos mortos, por uma força irreversível. Orfeu tentou alcançá-la, mas sem êxito. Profundamente triste, Orfeu ficou na margem do rio, durante sete dias, sem comer nem dormir, suplicando a volta de Eurídice. Depois, vagueou triste e solitário pelo mundo, sem nunca mais querer saber de mulher alguma e repelindo todas aquelas que o tentavam seduzir, até que um dia, as mulheres da Trácia, enfurecidas pelo seu desprezo, o mataram. O seu corpo foi atirado ao rio Ebro e levado até à ilha de Lesbos, onde, durante muito tempo, a cabeça de Orfeu, presa numa rocha, proferia oráculos. A sua lira foi colocada num templo de Lesbos. Outra lenda diz que as musas enterraram Orfeu, em Limetra, num túmulo onde o rouxinol canta mais suavemente do que em qualquer outra parte da Grécia e a lira do jovem apaixonado foi colocada por Zeus entre as estrelas.
Orfeu encontrou por fim Eurídice e, abraçando-a, nunca mais deixou de contemplá-la.
16 fevereiro 2008
Se nada der certo.... viro Hippie!!!!!!!!!!!!
Hippie não se preocupa com porra nenhuma.
Tudo é paz e amor.
Não dá valor as coisas materiais.
Não tem endereço certo.
Não tem cobrador batendo na porta.
Só tem que vender uns artesanatos.
São tantas vantagens que até você um dia vai querer se tornar um.
*
A vida é uma coisa engraçada. Se você deixar, ela vai sozinha, como um rio. Mas, se você quiser, pode colocar um cabresto e fazer da vida seu cavalo. A gente faz da vida o que quer. Cada um escolhe sua sina. Cavalo ou rio.
15 fevereiro 2008
14 fevereiro 2008
A vida não dá garantias...
13 fevereiro 2008
Por mim
12 fevereiro 2008
Estou sempre em ti...
Ainda que penses que as minhas mãos em certos momentos ensaiam acenos e despedidas… continuo aqui, serenamente, à tua espera.
Ainda que, não estando tu presente, consigo sentir o doce sussurro da tua voz a cada madrugada, lembrando-me que sempre fui tua, mesmo antes de te amar.
E na soma de todas as minhas certezas, sei que o teu caminho é aquele que te traz para mim.
(NIETZSCHE)
11 fevereiro 2008
Ao tropeçar pelo caminho... é que acertamos o destino
10 fevereiro 2008
Eterno retorno
Dei de cara com esta teoria filosófica postulada por Nietzche. A princípio, achei um tanto quanto difícil. Agora me arrisco a entender. Existem alguns acordes, sons e notas repetindo-se ao longo da partitura de nossa existência. São fatos acontecidos no passado, vividos no presente e que indefinidamente se repetirão. Você poderá chamar de legado, encanto ou maldição, depende da sua percepção. Para outros: destino, acaso, sinais.
O pensamento mágico, a surperstição, às vezes, dão razão às nossas escolhas. Nieztche usa a expressão Amor fati: amor ao destino. Estamos presos a uma cadeia ilimitada de fatos, através de um ciclo atemporal que repete-se infinitamente até a eternidade. Instâncias alternadas indefinidamente. Na Psicologia Familiar podemos analisar, através da árvore genealógica da família, padrões de repetições nos comportamentos e fatos de familiares em várias gerações, podendo ser explicados além da hereditariedade.
A sociedade impõe a estabilidade como padrão de comportamento para a pessoa bem-sucedida. Com a instabilidade do mercado de trabalho, quem não quer ter hoje em dia: emprego fixo (se for concurso público, então!), monogamia, casa própria, vida tranqüila e estável? Esta busca pela estabilidade, atrái a instabilidade da alma. Alguns preferem não fazer escolhas por medo de perder a vida "estabilizada", estacionados no "agora" e amortecidos com a ilusão de segurança. Na ânsia por obter prazer, você acaba prolongando a sua dor. E estender seu sofrimento, traz mais sofrimento. É matemática pura. Isto nos dá a consciência da imensa responsabilidade por nossos atos.
Às vezes, é mais fácil culpar o destino, o pesado fardo, o azar, o feitiço da bruxa má, o santo, o mau olhado, maldição de família, a inveja dos outros, do que admitir a sua inércia e inanição diante da vida passando. Não digo admitir sua escolha errada, porque afinal, não existem escolhas erradas. Existem os caminhos mais longos e os atalhos. Qual deles tomar, depende da sua decisão. Mas qualquer que seja a sua alternativa, o "destino" será o mesmo. Você escolhe a forma do aprendizado. A dor e o amor estarão juntos em qualquer estrada. Tomar a pílula azul ou vermelha? Ou então siga a estrada de tijolos amarelos...
A intensidade é a minha marca registrada. Meus 30 anos é a minha intensa idade. Tomei decisões que aos olhos de muitos foram impensadas, tresloucadas, precipitadas, imaturas. Sempre com o desejo de ir além daquelas amarras que me prediam no agora, de viver tudo intensamente, me embriagar até cair no chão... beber o veneno até a última gota... Sempre a um passo a frente, mas atrás do desconhecido ou do proibido (como quiserem). Quente e distante, feito uma estrela cadente. A provar do doce e do amargo, definir o sabor. O climax desta intensidade teve um preço jamais pago.
Por algum tempo vivi o falso conceito da estabilidade. Larguei o emprego estável e a casa mobiliada. Resolvi jogar tudo para o alto, em busca do pote de ouro no final do arco-íris. Se eu não achar o pote, pelo menos verei as cores. Se vai dar certo ou valerá a pena, cabe a mim decidir, não aos outros. Se eu sempre vou embora é para eternamente voltar.
Você é o seu Deus, você é o seu acaso, você é o seu destino.
09 fevereiro 2008
Quatro estações
No Inverno, quando sentir o frio na minha pele, neste momento, mandarei para você meu pensamento, consumido pelo calor que me irradia à tua distância. O frio também queima como a minha vã insistência. A sua frieza é uma chama.
E quando eu te falo, minha estação é o Outono. Eu sou como as folhas secas que tanto adoras, mas pisas. Da tua árvore, caem de amores estas minhas folhas amarelas. Acho que gostas de ouvir meus estalos, igual a madeira a arder, crepitando na fogueira. Seu ego alimenta este fogo, bem de longe, jogando sal. Afinal, quer quer colocar a mão no fogo para se queimar?
Na Primavera, enfim, sentirás distante o perfume da uma margarida. Aquela flor tão ímpar e bela , que desabrocha uma única vez, a espera do amor-perfeito.
Queria tanto escrever sem enigmas, sem os vãos das entrelinhas, sem estas metáforas distantes do alcance de suas metas, sem estas mensagens criptografadas. Sou a esfinge que você decifra, mas não devora. Quem sabe um dia. Mas, sempre encontro um campo de batalha, totalmente minado. Ah se eu pudesse guardar as armas e pedir trégua. Não quero fogo amigo. Eu quero é fogo cruzado. Queria ser mais óbvia, menos obtusa, menos abstrata.
Queria te mandar esta carta. Queria te falar tantas coisas. Vomitar estas palavras engolidas inteiras, presas na garganta, indigestas no meu coração. Queria você, não no futuro do pretérito, não no pretérito perfeito, nem no mais que perfeito. Não do modo subjuntivo, nem no Indicativo. Quero você no imperativo! Quero o teu presente. Quero você além das palavras, além de toda compreensão. Quero você dentro de mim.
Não é você, mas agora sou eu a voar para bem longe. Não vou mais conviver com a tola esperança de te encontrar. Nem serei mais uma voz.
Não terás mais teu antigo brinquedo preferido. Para você o meu coração é inflável. Aquele objeto guardado numa caixa vazia no fundo do armário e que enches para ter diversão. Eu fico cheia de ar. Como é bom este ar comprimido. Preciso de comprimido para estar mais leve. Estou comprimida e vazia, mas cheia das minhas vontades. Meu ego também é inflável. É só soprar palavras doces no meu ouvido, que as esperanças enchem o meu coração. Flutuo então no continuum do espaço entre nós, numa etérea leveza. Depois, quando você me esvazia de promessas veladas não cumpridas, eu caio, lentamente no chão.
Estou de saco cheio! Não sei como terminar isto aqui. Nem mesmo sei se esse universo artificial particular tem fim. Eu sou a Mulher Invisível. Escolhi o Super Herói errado.
Seria um casal bonito: O homem do amor-perfeito e a mulher margarida. Quero a minha superexposição em contato com a tua pele. Preciso neutralizar seus poderes sobre mim.
08 fevereiro 2008
Toda para você
07 fevereiro 2008
Espelho dos seus olhos
Algumas vezes procuramos esconder a verdade dos nossos próprios olhos, evitamos a todo custo olhar para a realidade das coisas, isso porque, nem sempre viver foi fácil, então você tenta viver os bons momentos com tanta vontade, que quando a vida dá sinal de que nem tudo aquilo são flores, você fantasia, você pinta de rosa, manipula a realidade a seu favor, e isso não é culpa de ninguém, a não ser de você mesmo. Eu tenho uma aquarela imensa, pensava até que a tinha aposentado, mas pelo visto ainda hoje, aos 30 anos, continuo sendo boa nisso, pintar a realidade, colorir as dores e desagrados para viver, pelo menos por mais um instante aquilo que me faz feliz, ainda que não seja real.
Eu me entreguei profundamente a um sentimento que nunca me pertenceu, quer dizer, o sentimento é tudo que eu tenho daquela situação toda, a pessoa por quem eu tenho esses sentimentos é que nunca foi minha, e por vontade própria, não será, e se eu sou ótima, cheia de planos e metas, inteligente e principalmente “a mulher que qualquer homem desejaria ter” por que é tão difícil aceitar que juntos podemos dar certo? É mais fácil abdicar de tudo por ser mais conveniente permanecer na mesma vida que nem é tão boa assim, pois se fosse eu não faria parte dela, talvez eu seja ainda, aquela garota de 15 anos que dormiu por três dias porque não queria mais saber da vida ou então aquela de 20 que desistiu de si, e se fechou pro mundo por nove anos seguidos, por medo de ser machucada novamente, por não querer dar chance pra mais alguém a retalhar, isso não é um talvez, eu continuo sendo essa menina que não aprendeu nada com a própria vida, que não entendeu que sentimento bom tá dentro da gente e os outros são só os outros, são aquelas pessoas que carregam as foices por trás das nossas costas, que nos afagam enquanto dormimos, que nos beijam com ternura e que mesmo sem querer, cedo ou tarde nos farão tanto mal quanto um desconhecido que nos atropela com um trator. E tudo isso é somente parte da vida que levamos, feliz daquele que consegue estar acima dos sentimentos, que pode dizer não em qualquer momento, ir embora sem olhar pra trás, sem ter medo de perder os melhores abraços e beijos que já recebeu, pois ali tinha amor, nem que fosse só o meu, e o que eu aprendi com isso? Não sei, talvez a não me abrir, não gostar, não sentir, não me revelar, não ser dócil, muito menos amorosa, não cuidar, não fazer de tudo para ve-lo bem, não dar o que eu tenho de melhor em mim, mas quer saber? Como é que eu seria capaz de fazer isso se isso é ser eu? Teria então que mudar minha natureza só pra fazer parte desse mundo cão, onde todo mundo se devora, não há amor, não há ternura, as pessoas se traem, mentem, engam umas as outras, não se entregam, são pessimista, e vivem em constante anulação, vivem suas vidas reprimindo os sentimentos e evitando aquilo que temos de mais bonito, que é o amor ao próximo, quer saber? Prefiro ser eu, ainda que eu chore por mais dois anos seguidos, ou que viva os meus 100 anos de solidão, as portas do meu coração são abertas porque essa é a minha natureza, eu amo e não me envergonho disso, e isso não pode ser triste pra mim, deveria ser pra quem não tem a graça de sentir o que eu sinto, é claro que isso provoca essa dor somente em mim também, pois quem não ama não sabe a dor que é perder, não criar vínculos tem seus prós e seus contras, ninguém vai tirar de mim esse laço que foi dado no momento em que eu me reconheci apaixonada por ele, nem ele mesmo seria capaz de apagar toda a beleza do meu sentimento, e talvez por saber a importância e o valor desse sentir, é que eu não devo permitir que isso fique banal, ser tratada como mais uma história ou como uma página virada, um corpo útil, não, eu sou muito mais e isso ninguém precisa me dizer.
Meu grande engano foi um dia pensar que não viveríamos isso pelas convenções, por medo de abandonar e perder o convívio com algumas pessoas, achei que isso tudo fosse medo de arriscar no novo, mas que cedo ou tarde ficaria claro que juntos damos certo, juntos formamos um “nós” e que isso valeria a pena, mas depois de tudo ouvi um NÃO, que me fez em pedaços, não por ter sido enganada, isso eu nunca fui, como disse, eu colori tudo, infantilidade minha, eu sei, mas será que tudo que eu fui durante alguns meses foram momentos bons, somente bons que não mereciam uma chance de passar de momento para ser uma alternativa de vida? Provavelmente não, e quem sou eu nisso tudo? Talvez seja o que qualquer pessoa que saiba dessa história diria que eu sou, isso tudo tem uma importância fundamental pra mim, e pelo visto só pra mim. Não direi jamais que teve enganos, a não ser os meus, só posso dizer que amo muito alguém que não me ama, e qual a novidade disso? Bem, ele nem mesmo quer tentar.
“E se você não me quiser, eu vou respeitar, eu juro…
Mas saiba que sou só, e que o meu amor é puro…
E se você não me quiser, eu vou respeitar, isso é seguro…
E a pessoa refletida no espelho dos seus olhos, por onde foi que entrou”?
06 fevereiro 2008
Silêncio
05 fevereiro 2008
Gotas de som
Sabe meu amor, ontem eu lembrei de você quando a previsão era de tempestades e as temperaturas ainda estavam tão altas. O ar pesado e o calor ofensivo. E havia um poema oco e insônia e falta de abraço.
(Minha poesia anda miserável e minhas cartas sem remetentes).
E quando pensei que pudesse começar a me divertir, todos foram embora, e eu fiquei sozinha olhando a desordem.
Sabe meu amor, sobrou apenas o meu copo vazio, taças quebradas e restos que não se aproveita mais. E depois, essas gotas de chuva que pretendem compor nenhuma canção.
Meu amor, se longe era um lugar que não existe como você me explica essa distância?
04 fevereiro 2008
(Re)fazendo escolhas
03 fevereiro 2008
Era uma vez...
02 fevereiro 2008
Tu não entendes o que sinto
01 fevereiro 2008
Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida... Na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeita, relaxaria mais. Seria mais tola ainda do que tenho sido. Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério, seria menos higiênica. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres. Subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, comeria mais sorvete e menos lentilha. Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas se pudesse voltar a viver trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos. Não percas o agora. Se voltasse a viver, viajaria mais leve. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalça no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres, se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas, já viram, hoje me sinto como se estivesse com 85 anos, e... morrendo.