19 novembro 2007

Um dia...

Um dia chega o amor. Inesperadamente. Eu não programei nada, nem tinha expectativas. Mas quando conheci ele comecei a me encantar, descobri mil afinidades... De repente me dei conta de que o jeito, a voz, o som da risada dele, as idéias, tudo me atraia. Eu passei a ter necessidade dele. E não é ruim como uma dependência química, mas é uma dependência química. O meu coração acelera só de lembrar dele, rio nervosa, as mãos suam frio, fico inquieta balançando ou chacoalhando as pernas ( coisa que incomoda todas as pessoas que me conhecem, mas quando se irritam muito com essa mania que tenho, eu mudo o jeito do movimento, o que incomoda os outros da mesma forma...). Passei a ter necessidade de "consumi-lo" diariamente, como não o tenho, eu enlouqueço. O meu corpo passa por estranhas reações... tudo perde a graça, a razão de ser... "Nossa como você é apaixonada! Não vê?" - alertam os amigos. Sim, eu sei disso!
Quando eu falo dele minha voz muda. Meus olhos brilham. Não há quem não note isso. E começo a achar tudo lindo, tudo azul... Se eu pudesse diria diante da janela dele "arránquense, muchachos!..." e começava uma serenata pra ele. Um dia me dei conta de que tudo que vivi foi pra me trazer até ele... (parece comercial de carro, essa frase...) Mas é verdade: a vida me preparou pra encontrá-lo. São muitas coincidências, muitas. Os nossos caminhos foram, devagarzinho, encostando-se um no outro.
Um dia o amor abriu a porta, olhou nos meus olhos e me deu o abraço mais gostoso que já ganhei na vida... E foi algo bem natural, como se eu soubesse que aconteceria tudo, daquele jeitinho...
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Por falar em serenata, eu ficava imaginando o dia em que eu fosse fazer uma serenata para ele... Podem rir quanto quiser... eu só queria poder fazer à ele tudo o que nunca fizeram pra mim.